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Preguiça on-line

03/07/2009

Ficou o alerta em tempos de faculdade de jornalismo: o internauta é preguiçoso.

Constatei, é fato. As pessoas não conseguem navegar por mais de dois links ou visitar o espaço “Perguntas freqüentes” quando buscam algo. A primeira atitude é correr para o campo “entre em contato” ou “fale conosco”, mesmo que o conteúdo esteja ali, na “cara do gol”.  

A desvantagem dessa preguiça toda recaí para os dois lados: do internauta, que poderia muito bem resolver a situação sozinho e não esperar uma resposta óbvia depois de muitos dias de espera, e do profissional responsável por atender leitores, que poderia se estressar um pouco menos com perguntas, por vezes, ininteligíveis.

Contudo, tenho uma dica: Nunca dê a resposta pronta, mas indique caminhos ao leitor, assim ele passará a se acostumar com aquele mecanismo.

Por exemplo. Vamos supor que o seu site tenha um arquivo de dados disponível em um link sobre cinema, com sinopses e afins, bastando que a pessoa faça uma busca por nome, origem etc. Você recebe uma solicitação de informações sobre o filme ET.

Sugiro não atender estritamente essa solicitação, mas indique o caminho pelo qual a pessoa deveria ter passado, assim, da próxima vez, ela poderá buscar, por si só, o que desejar.

Tudo isso com muita simpatia, afinal, é preciso cativar sempre os leitores.

É aquele velho jargão: não basta dar o peixe, é necessário ensinar a pescar também no ambiente virtual.

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Mais fotos de Brasília…

27/05/2009

Tomada pelo espírito brasiliense, seguem mais fotos de Brasília, aproveitando a carona do exercício de edição no IrfanView.

Apesar de não conhecer esse programa anteriormente, e usar as ferramentas básicas do Picasa e do Picture Manager, passo a ter mais uma opção de edição.

Utilizar as ferramentas de corte e dimensão não foram muito complicadas. O que não consegui resolver foi o fundo preto, um tipo de borda grossa, que permanecia na imagem quando recortei. Não achei uma solução. Acabei fazendo os ajustes com o uso de um programa que conheço mais.

Contudo, não para por ai. Uma boa vasculhada no programa (como faz todo e qualquer iniciante) poderá me ajudar bastante a desvendar os mistérios do IrfanView, aparentemente muito utilizado no meio. Até porque, o programa mais “famoso”(Photoshop) não está disponível gratuitamente.

Seguem as imagens editadas:

Obs: Colei o modelo da colega de cuso Fernanda França, mostrando o antes e o depois (nessa ordem)

1- Ferramenta “redimensionar”

Descrição: Congresso Nacional

DSC01022

(Segue agora a redimensionada. O tamanho maior deu um outro toque, não é mesmo?)

torre

2- Ferramenta de corte

Descrição: Bandeira do Brasil na Praça dos 3 poderes (deixei apenas a bandeira, misturada ao céu azul).

bandi

(Com a ferramenta de corte, valorizando a bandeira)

bandeirabr

Será que levo jeito para fotografia?

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A cura do stress: uma busca pela web

19/05/2009

Para os estressados de plantão, segue uma prévia do que a web oferece.

Antes algumas observações

1- Esse exercício me fez descobrir outros sites de busca, como o Ask, Clusty e DogPile.

2- Percebi que certos resultados se repetem nos sites de busca, e o blog “Lixo tipo especial” mostrou-se o mais popular nessa pesquisa.

3- Em muitos casos, o termo stress é esquecido, dando espaço para anúncios e vendas.

 Google

 – Oferece wallpapers (papéis de parede) para aliviar os sintomas.

– A opinião de um blogueiro (Lixo tipo especial)

– Stress: como combater (explica o termo, sua origem e algumas medidas eficazes)

– Imagem de um cartunista (o que seria uma pessoa stressada)

– O que é stress para um site de saúde

Obs: O Google também exibe links patrocinados, de empresas, clínicas e demais especialistas em stress

Yahoo

– Blog sobre stress (o mesmo do segundo tópico da busca do Google)

– Mais um blog sobre stress e comentários de leitores

– Fórum de discussão sobre stress

– Site sobre técnicas de cura para o stress

– Massagem: técnica para cura

Altavista

A pesquisa do Altavista apresentou resultados semelhantes a do Yahoo (listado acima)

 – Blog sobre stress (o mesmo do segundo tópico da busca do Google)

– Mais um blog sobre stress e comentários de leitores

– Fórum de discussão sobre stress

– Site sobre técnicas de cura para o stress

– Massagem: técnica para cura

UOL

A pesquisa do UOL apresentou resultados semelhantes a do Google

­- Oferece wallpapers (papéis de parede) para aliviar os sintomas.

– A opinião de um blogueiro (Lixo tipo especial)

– Stress: como combater  

– Imagem de um cartunista

– O que é stress para um site de saúde

Clusty

Obs: A busca apresentou sites e páginas em inglês

– Site de um médico (Edwin Riley) que desenvolve técnicas para combater o stress

–  Página com resultados de busca sobre técnicas e medicinas alternativas que combatem o stress.

– A cura do stress relacionado a estudos de astrologia

– (Página fora do ar) : aparentemente relacionava stress e ansiedade

– Estudo sobre astrologia árabe. Algum tópico deve ser relacionado a stress

MSN

– Páginas com resultados de busca por vídeos que tratem a questão da cura do stress

– Anúncio de pousada

– Site que explica o termo stress, causas e como curar

– O poder do limão no combate ao stress

– Anúncio de empresa de turismo

Ask

Obs: apenas o primeiro resultado aponta uma página em Português

– Blog sobre stress (Lixo tipo especial)

– Site sobre técnicas de pescaria

– Página do Yahoo shopping, apresentando um instrumento de pescaria

– Página que apresenta instrumento de pescaria

– Artigo científico (em algum ponto deve tratar o stress, mas aparentemente não parece ser esse o assunto principal).

DogPile

– Página apresenta alguns instrumentos que podem combater o stress e de fácil manipulação

– Artigo: como manter uma vida ocupada sem stress e ansiedade

– Página apresenta tratamento alternativo para stress (terapia)

– Blog (página em português) sobre cura do stress (Lixo tipo especial)

– Página sobre stress, síndrome do pânico e ansiedade e técnicas de combate

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Notícias e atualizações indo/vindo até você

15/05/2009

Quando o assunto é internet, comentários de todos os tipos podem surgir. Há aqueles que exaltam sua infinita capacidade de armazenamento de conteúdos – que surgem quase em tempo real – porém, na contramão, pode-se questionar como organizar essas informações e como filtrar o que realmente importa?

Como diria o jargão do programa Casseta e Planeta, veiculado pela Rede Globo de Televisão, “seus problemas acabaram”. Justamente pela existência leitores e captores on-line, que conforme a orientação do internauta, rastreiam o que o indivíduo deseja acessar na web.

As maneiras que se mostram mais aplicáveis a esse tipo de serviço são o RSS e o Google Reader. Ambos são captadores de informações e as levam, de um modo oude outro, até o usuário. Mas como?

rss_2O RSS, por exemplo, apresenta em forma de “manchetes” as atualizações de um determinado site que se deseja monitorar, desde que o mesmo esteja habilitado para tal fim. Um programa armazenador de RSS hospedará o conteúdo no próprio computador, ou seja, o RSS traz a informação ao usuário. Na prática, pode-se receber as mensagens de site noticioso, de entretenimento, os principais “gols” da rodada do Campeonato Brasileiro num só espaço.

 O Google deu um grande passo em relação ao RSS. Para os usuários do e-mail há um espaço na caixa de mensagens específico de RSS, ou seja, enquanto o internauta acessa suas mensagens, ele pode verificar o que os sites de seu interesse estão postando ou apresentando aos leitores, sem que ele tenha que visitar a página original, e as manchetes que se alternam, uma após a outra.  

googleO Google Reader, também disponível para aqueles possuem conta no Google, armazena as atualizações dos sites de interesse, e sua diferença em relação ao RSS é o fato armazenar as informações até dos sites que não estão habilitados para RSS, graças a indexação do Google. Através dessa ferramenta também é possível compartilhar os resultados com outros usuários, que talvez tenham os mesmo interesses dessa pesquisa. Para tanto, é necessário entrar numa página específica do Google Reader, com login e senha, onde as informações estarão armazenadas.

O serviço desses dois instrumentos é basicamente o mesmo: varrer e rastrear o conteúdo de interesse do internauta.

E pra que isso nos serve? Para quem deseja seguir a risca o mandamento que um bom jornalista é alguém que sabe de tudo um pouco, ou que se mantém em constante atualização, essas ferramentas são essenciais. Num ambiente de marketing, por exemplo, é possível monitorar a concorrência. No jornalismo é possível organizar clippings. Em áreas mais específicas, também é interessante para separar “aquilo que interessa”.

Basta, de fato, saber o real interesse…

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Um pouco sobre web 2.0

08/05/2009

(Texto elaborado para o curso de Jornalismo 2.0, do centro Knight de Jornalismo)

Há quem diga, e não sem razão, que vivemos uma nova revolução nos modos de se comunicar e compartilhar experiências. Tal fenômeno, porque não comparável a revoluções já vividas, como a Industrial e a Francesa, carrega consigo um salto qualitativo à sociedade, deixando marcas em seu modo de ser fazer algo ou até mesmo viver.

O que se vê hoje é a chamada Revolução Digital, cujo marco inicial poderia ser o nascimento da Web 2.0. E para desvendar melhor o paralelo existente entre essa e as outras revoluções históricas, é importante destacar os principais acontecimentos daquilo que é vivenciado hoje, e que ocorre num ambiente de redes: a internet.

Computadores ligados, conectados a diversos serviços, ligam, sobretudo, pessoas, seres humanos, que desejam compartilhar idéias, pensamentos, vontades e revoltas. Tudo isso, que já era praticado há tempos, através do contato físico, passou a encontrar morada num ambiente virtual. As relações não deixam de ser reais, apenas o suporte das mensagens foi modificado. E ao contrário do que se pensa, a pessoa passou a ser o grande foco de atenção da web, e não apenas tecnologia em si.

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A internet, que nasce como programa de estratégia militar, deixa de ser apenas um elo entre computadores, e passa a ser um ambiente de redes centradas em usuários, em seres humanos. Uma das grandes marcas dessa que chamamos de “revolução” é a interatividade, que revela uma maior participação do internauta.

A revolução web 2.0, portanto, não rompeu ou quebrou uma relação entre pessoas, mas deu novas chances a elas. Por exemplo: Há algum tempo o usuário era, na verdade, um consumidor de conteúdos. Hoje, mais que um receptor, ele é produtor, seja de entretenimento ou até mesmo de informação. Aqui surge mais uma relação alterada nesse quadro, que está inserida, particularmente, no modo de ser fazer e pensar jornalismo. O modelo emissor- receptor é agora sinônimo de velha mídia, e não “atoa”, um estudioso da comunicação, Caio Túlio Costa, disse que o contrário disso é chamado de “mídia revolucionária”.

Assim, na web 2.0, o leitor é convidado a interagir também com o mundo das notícias, e porque não fotografar, filmar, dirigir um curta, criar sua própria página? Imagina-se também uma nova Ágora, uma praça, como nos moldes gregos mas um tanto adaptada, em ambiente de rede.

Mais participação de um lado, mais opções de outro. Ferramentas surgem a todo instante, frutos do compartilhar e interagir de usuários, cujos atos e anseios servem de inspiração para que outros possam desenvolver novas ferramentas de trocas. Para ilustrar essa idéia, basta pensar em algo muito simples: um álbum de fotos. Hoje em dia é possível não só armazenar imagens, mas também editá-las, fazer combinações e publicá-las em blogs ou sites de relacionamento.

E o que falar das comunidades virtuais? Orkut, Myspace, Sonico, dentre outros, não são mais meros aspectos da moda “teen”, mas atrai grande parcela da população, e até mesmo as empresas. Há rumores de que o Orkut é, para algumas corporações, um novo tipo de curriculum vitae. Afinal, é lá que a pessoa mostra suas preferências, hábitos e desejos.

É necessário destacar que há também um novo regime e valor de trocas dentro desse sistema: a colaboração. O usuário, que interage, comenta, reproduz e distribui está muito mais interessado em acrescentar do que provocar o erro. Claro, a internet está sim sujeita a falhas e mentiras, mas é o risco que se corre em qualquer tipo de plataforma de informação.

O que há então entre a web 1.0 e a 2.0 é um salto qualitativo, um aperfeiçoamento, de 1 para 2, e quem sabe, muito em breve, para 3. Por enquanto fica o 2, e sua ferramentas multimídias, que se unem ao desejo de compartilhar, experimentar e interagir, marcas jamais vistas na história das revoluções. Mas uma coisa é certa: haverá sempre o que falar de web 2.0, pois sua marca é a constante atualização e inovação.

Créditos da imagem: retirada do blog mentesbrilhantes.wordpress.com

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Primeiras impressões

04/05/2009

Recentemente recebi um e-mail do Knight Center for Journalism in the Americas convocando-me para a turma de maio do curso “Jornalismo 2.0”. Naquele dia, esse era o e-mail que eu precisava receber. Dia em que percebi que muitas ferramentas do meio digital ainda não me causam atração, mas que é necessário dominá-las de uma forma ou de outra. Afinal, nós jornalistapublic-nets, que trabalhamos diretamente com o ser humano, devemos também acompanhar aquilo que tanto atrai nosso público nesses últimos tempos: a web 2.0

Interação, colaboração, multimidia, agilidade e velocidade são as primeiras palavras que surgem em minha mente, quando o assunto em questão é essa vasta rede de informação, mais conhecida como internet. E aqui estou, em mais um valioso desafio, que é aprender como minha profissão está inserida nesse contexto e como podemos ampliar os conceitos de informar e comunicar no ambiente digital.

Esse blog irá me acompanhar nessas próximas quatro semanas de curso. Jornalistas de todo o país (creio até que temos colegas no exterior) poderão trocar suas experiências e impressões sobre a web 2.0, amparados pela orientação de Carlos Castilho, Vanessa Joyce e Robin Schwartz.

Até a próxima! 

Créditos da imagem: Business Opportunities Brasil Webbog (http://brasil.business-opportunities.biz/2006/07/27/empreendedor-e-jornalista/)